As relações familiares podem ser difíceis de gerir quando surgem problemas. O aconselhamento pode ajudá-lo a ultrapassar estas dinâmicas e a abrir linhas de comunicação.
Aconselhamento familiar e terapia familiar
O aconselhamento familiar, também conhecido como terapia familiar, centra-se nas relações familiares. Tanto as relações entre pais e filhos, como as de outras pessoas ligadas à família, como padrastos, enteados ou avós.
As relações familiares mudam com o tempo, sobretudo à medida que as crianças crescem. Falar com um terapeuta familiar, ou conselheiro familiar, como por vezes é chamado, pode ser muito útil para navegar nos períodos de mudança.
O papel de um conselheiro familiar é conduzir a conversa e permitir que todos os membros da família falem e partilhem as suas perspetivas sobre a situação. Os desafios mais comuns nas famílias incluem o facto de os pais e os filhos falarem “línguas diferentes” e não conseguirem transmitir os seus pontos de vista. Os problemas de comunicação giram frequentemente em torno da utilização de telemóveis e computadores, que dividem a atenção e dificultam a conversa.
O que distinguiu a nossa terapeuta foi a sua empatia genuína e a visão pessoal. Não só possuía um profundo conhecimento da neurodiversidade, como também partilhava experiências pessoais que se repercutiam em nós, criando uma ligação imediata e fomentando um sentimento de confiança!
Benedetta Osarenk
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13 perguntas frequentes sobre aconselhamento familiar
Terapeuta familiar e psicólogo
O aconselhamento familiar é conduzido por um psicólogo ou terapeuta familiar. A diferença de designação está sobretudo relacionada com a formação da pessoa.
O papel do psicólogo consiste essencialmente em ouvir e conduzir a conversa para que todos possam partilhar as suas opiniões. Depois de todos terem tido a oportunidade de falar, o psicólogo pode fazer perguntas para criar uma maior compreensão, ou fazer com que os membros da família expressem em palavras diferentes os seus pensamentos e sentimentos em palavras de forma diferente. Especialmente para as crianças, pode ser difícil exprimir os seus sentimentos por palavras.
3 conselhos para o aconselhamento familiar
- Consulte um conselheiro quando tiver “crianças problemáticas” – Esta é uma afirmação falsa. Quando se trabalha com famílias, as crianças nunca são o problema. Os adultos são responsáveis pelo funcionamento da família. Com o terapeuta, descobre-se como cada membro da família se sente e o que se pode fazer para quebrar padrões negativos que possam ter surgido na família. O termo “criança problemática” não se refere a crianças com diagnósticos de saúde mental, a causa pode ser dificuldades na própria família. Esta também pode ser uma razão para consultar um conselheiro familiar.
- Ouvirem-se um ao outro – Com um terapeuta, há espaço para falarem aberta e honestamente um com o outro. O terapeuta ajuda-o a ir direto ao assunto e a ser ouvido. Será encorajado a tornar-se um “ouvinte ativo”. Nem sempre é fácil ouvir corretamente o que o outro está a tentar dizer. Por vezes, “embutimos” a nossa mensagem, pois exprimir os nossos pensamentos mais íntimos pode ser difícil. O terapeuta ajuda-o a ouvir as mensagens subtis.
- Seja sincero! – O que deveria ser tão simples pode ser tão difícil. Muitas pessoas não sabem o que querem. Depois, precisam de ter a coragem de exprimir os seus desejos e opiniões. Os obstáculos são muitos. A família pode ter uma maneira de falar entre si que não é propícia à honestidade. O terapeuta ajuda-o a entrar em contacto com os seus desejos e a ser capaz de os comunicar. Toda a terapia consiste em ser o mais honesto possível. Se os clientes respondem “corretamente” às perguntas apenas para serem complacentes, isso resulta numa “terapia como se”. Isto não vai chegar à raiz dos problemas. Respostas honestas, que podem ser desconfortáveis, permitem que as famílias abordem os problemas e encontrem novas estratégias para que todos se sintam melhor.