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Tem dificuldade em desenvolver relações íntimas, luta com mudanças inesperadas ou tem uma elevada sensibilidade à luz, ao som, ao sabor ou ao cheiro? Poderá ter notado problemas semelhantes em alguém próximo de si. Estes sinais podem indicar autismo. Aqui examinamos a doença e como obter ajuda para a combater.

O que é o autismo?

O autismo, ou Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), é uma deficiência e um diagnóstico neuropsiquiátrico que afecta as relações sociais, a comunicação e o comportamento.

Ainda não foi estabelecida a causa do autismo, mas uma combinação de factores genéticos, neurológicos e ambientais parece desempenhar um papel no seu desenvolvimento.

Existem diferentes níveis de gravidade, consoante o impacto que tem na vida de cada um, mas cada pessoa com autismo é única. Aqui pode saber mais sobre o que o diagnóstico pode significar para si.

O que distinguiu a nossa terapeuta foi a sua empatia genuína e a visão pessoal. Não só possuía um profundo conhecimento da neurodiversidade, como também partilhava experiências pessoais que se repercutiam em nós, criando uma ligação imediata e fomentando um sentimento de confiança!

Benedetta Osarenk

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Sintomas do autismo

Existem várias formas diferentes de o autismo se manifestar. Aqui está uma lista de como ele pode aparecer:

  • Dificuldades sociais: Pode ter dificuldade em compreender sinais sociais, manter o contacto visual e desenvolver relações próximas.
  • Dificuldadesde comunicação: Pode haver problemas de comunicação, tais como atraso no desenvolvimento da fala, uso limitado de gestos e mal-entendidos.
  • Comportamentos repetitivos: É frequente existirem comportamentos, interesses ou actividades repetitivos ou estereotipados.
  • Sensibilidades sensoriais: Pode haver uma sensibilidade à luz, ao som, ao tato, ao paladar ou ao olfato. Algumas pessoas com autismo podem ser demasiado sensíveis, enquanto outras podem ser pouco sensíveis a determinados estímulos.
  • Rigidez com as rotinas: Pode ter uma forte preferência por rotinas e uma forte resistência à mudança. As mudanças inesperadas podem causar ansiedade.

Autismo, ansiedade e depressão

Não é raro que as pessoas com autismo tenham outros problemas, como ansiedade social, depressão e problemas de stress. Os problemas de sono também são comuns. Estes sentimentos podem ser exacerbados pelas dificuldades criadas pelo autismo, como as dificuldades sociais e a sensibilidade sensorial.

Autismo e concentração

As pessoas com autismo têm frequentemente facilidade em concentrar-se em coisas que consideram interessantes e ficam tão absorvidas nelas que podem ser cansativas para as pessoas que as rodeiam. Muitas vezes vêem pormenores que os outros não vêem, o que também pode ser um ponto forte. Ao mesmo tempo, demasiada estimulação sensorial pode causar exaustão e necessidade de recuperação. É importante ter em conta factores relacionados com o estilo de vida no caso do autismo, como a prática de exercício físico, uma alimentação regular e a gestão dos hábitos de sono.


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Relações e autismo

O autismo é uma deficiência que pode afetar muito as relações. Pode envolver dificuldades na interação social, na tomada de iniciativa e na compreensão dos outros. Isto pode levar a ter poucos amigos, mas também pode haver uma falta de interesse nas relações. Compreender como o diagnóstico afecta um indivíduo pode fazer uma grande diferença na forma como as relações se podem desenvolver.

Autismo em crianças e adultos

Nas crianças, os sintomas podem muitas vezes ser óbvios e diferem entre rapazes e raparigas. Os rapazes são geralmente mais observadores, tendo um interesse especial por uma determinada pessoa, enquanto que nas raparigas pode ser diferente. Os seus interesses podem ser coisas como maquilhagem ou animais. Se tem autismo, não é invulgar ser vítima de bullying em criança devido a dificuldades sociais e pode necessitar de mais apoio na escola.

Nos adultos, os sintomas também podem aparecer em situações sociais, como não ter muitos amigos ou ter problemas no trabalho. Se cresceu com pais que lhe deram apoio, estes podem ter compensado os sintomas que se tornam mais evidentes quando sai de casa. Muitas pessoas com um funcionamento elevado conseguem safar-se bastante bem se encontrarem uma profissão que lhes seja adequada. Pode ser um interesse especial ou um trabalho com rotinas que lhes agrade. Apesar disso, pode ter sido muito difícil lidar com a escola e, na idade adulta, ocorrem frequentemente problemas relacionados com o stress devido à sensibilidade sensorial.

Autismo de alto funcionamento ou Nível 1

O autismo tem diferentes graus de gravidade – nível 1, 2 e 3. O nível de perturbação depende da forma como afecta a sua vida e do apoio de que necessita. O autismo de alto funcionamento costumava ser chamado de síndrome de Asperger, mas agora é chamado de autismo de nível 1, que é a forma mais leve. Se tem autismo de alto funcionamento, pode ter um emprego e relações, mas continua a ter dificuldades em funcionar como os outros. Pode ter a sorte de encontrar uma profissão que lhe seja adequada e relações que o aceitem. Apesar disso, pode sentir que pode haver mal-entendidos e, devido à sensibilidade sensorial, pode cansar-se facilmente.


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Próximos passos para uma avaliação do autismo

Se você ou alguém que conhece está a ter sintomas que parecem consistentes com o autismo, é importante contactar um psicólogo ou médico licenciado para obter um diagnóstico e ajuda com um possível plano de tratamento. O tratamento pode ajudá-lo a compreender-se a si próprio e às suas necessidades, facilitando a aceitação de si próprio e das pessoas que o rodeiam. Através do conhecimento e do apoio, podemos tornar o difícil mais fácil.

Tem perguntas ou preocupações? Não hesite em contactar-nos ou marcar uma consulta com um dos nossos psicólogos e terapeutas profissionais.


12 perguntas comuns sobre o autismo

O que é o autismo?

O autismo é uma deficiência neuropsiquiátrica. Caracteriza-se por dificuldades nas relações sociais, sensibilidade sensorial e comportamentos repetitivos.

Como é que o autismo é diagnosticado?

O diagnóstico é geralmente efectuado por psicólogos e psiquiatras especializados em neuropsiquiatria através de uma avaliação exaustiva. Esta avaliação pode incluir entrevistas e testes cognitivos.

Quais são os sintomas do autismo?

Os sintomas mais comuns incluem dificuldades sociais de compreensão e comunicação, comportamentos repetitivos com interesses especiais e uma sensibilidade sensorial a coisas como o som e a luz.

Existe algum tratamento para o autismo?

Pode receber tratamento para o autismo, que se centra frequentemente no treino de competências sociais e na gestão de pensamentos, sentimentos e necessidades em diferentes situações. Também tem direito a medidas de apoio como a escolaridade.

O autismo é hereditário?

A investigação mostra que existe uma componente genética no autismo. Se um dos pais tiver o diagnóstico, o risco de os outros membros da família o terem aumenta.

O autismo afecta o trabalho escolar?

Sim, uma vez que o autismo afecta a concentração e o comportamento, pode ser um desafio no ambiente escolar. No entanto, o apoio educativo especial pode fazer uma grande diferença.

É possível ter PHDA e autismo ao mesmo tempo?

Sim, não é invulgar ter ambos. Se pensa que tem, pode fazer uma avaliação neuropsiquiátrica.

O que posso fazer se achar que eu ou o meu filho temos autismo?

Se suspeitar de autismo, contacte o seu médico de família. Também pode visitar o sítio Web de Lavendla e marcar uma sessão introdutória online com um dos nossos psicólogos ou terapeutas experientes.

O autismo é diferente entre raparigas e rapazes?

Tradicionalmente, os sintomas dos rapazes têm recebido mais atenção e tem havido um subdiagnóstico nas raparigas. As raparigas podem ter interesses especiais como a maquilhagem e os animais.

É possível ter outras doenças psicológicas, como a ansiedade e a depressão, ao mesmo tempo que o autismo?

É possível ter co-morbilidade com outras doenças e também é possível receber tratamento psicológico para elas.

Quais são os direitos que lhe assistem se lhe for diagnosticado autismo?

Se lhe for diagnosticado autismo, tem direito a apoio, por exemplo, durante a escolaridade e os estudos. No Reino Unido, as pessoas com autismo e as suas famílias podem ter direito a certas prestações por deficiência, como o subsídio de subsistência para deficientes (Disability Living Allowance – DLA) para as crianças, o subsídio de independência pessoal (Personal Independence Payment – PIP) para os adultos, ou o subsídio de emprego e apoio (Employment and Support Allowance – ESA) para as pessoas incapazes de trabalhar devido à sua doença.

O que deve fazer se for familiar de alguém com autismo?

Como membro da família, existem instituições de caridade e grupos de apoio que podem ajudar, incluindo a National Autistic Society.

Como fazer uma avaliação do autismo?

Dar o passo para descobrir se tem um diagnóstico neuropsiquiátrico pode ser uma experiência emocional, mas também é importante obter a ajuda de que pode precisar. Com um guia simples e fácil de compreender, tornamos o difícil mais fácil.

Passo 1: Reconhecer os sintomas

Tome nota dos sintomas que está a sentir. Estes podem incluir dificuldades sociais, rotinas rígidas e sentir-se sobrecarregado pelas tarefas diárias.

Passo 2: Consultar um profissional de saúde autorizado

O primeiro passo importante é procurar ajuda profissional. Um diagnóstico de autismo só pode ser feito por um médico especialista, como um psicólogo ou psiquiatra.

Passo 3: A avaliação do autismo

Após uma entrevista de avaliação inicial, em que se determina que o autismo pode estar presente, pode ser efectuada uma avaliação. Esta pode incluir entrevistas, testes cognitivos e discussões com os membros da família.

Passo 4: Diagnóstico

Se lhe for diagnosticado autismo, receberá uma declaração escrita e o passo seguinte será discutir as intervenções. Estas podem variar de pessoa para pessoa, mas normalmente incluem terapia e outros serviços de apoio.

Passo 5: Psicoterapia e apoio

A psicoterapia pode ajudá-lo a desenvolver competências para gerir os sintomas do autismo. Isto inclui treino de competências sociais, terapia cognitivo-comportamental e gestão do stress.

Passo 6: Acompanhamento e adaptação

O acompanhamento regular com o seu prestador de cuidados de saúde é essencial para ver como o tratamento está a funcionar e se é necessário fazer algum ajuste.

Passo 7: Apoio de organizações e entes queridos

É importante ter uma rede de apoio. Fale com a família e os amigos e explique a sua situação para obter o apoio de que necessita. Também pode haver reuniões familiares e cursos de formação se as pessoas que lhe são próximas quiserem saber mais.

Como iniciar um tratamento pode muitas vezes parecer assustador ou difícil, o melhor passo na direção certa pode ser apenas conversar com um psicólogo ou terapeuta. Marque uma sessão introdutória em linha com uma das equipas de especialistas de Lavendla para discutir a sua situação e planear uma avaliação, se necessário. Tornamos o difícil mais fácil.


Escrito por Dominic Wardall

Dominic is a dedicated copywriter and editor with extensive background and studies in psychology.